segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Entre 4 paredes apenas?

Muitos de nós somos independentes ... levamos nossa vida profissional e pessoal à margem das pessoas q nos cercam e só em alguns momentos falamos algo a respeito à família, um colega ou amigo....Eu sou assim, só conto poucas coisas de minha vida... as veszes viu hauahau Não estou falando só da vida do lado B... o meu normal é não dar satisfação do que eu faço , onde vou com quem vou... que horas volto, etc....Seguindo essa linha de raciocínio... também pensei que ao namorar com um cara algum dia não contaria... afinal, o que eu faço entre quatro paredes ninguém precisa saber né?Mas vem o tempo e o que era bom entre 4 paredes passa a ser bom entre vários pontos da casa. Transcende o portão... vai para a rua e ai para todos os cantos. É uma viajem de fim de semana; uma cervejinha num dia qualquer; praia; um bom restaurante; um passeio; um bate papo, etc. E ai vem minha voz interior e questiona: "Porque você não dividir isso com seus filhotes que tanto curtiriam estar aqui, com sua irmã, com melhor amigo que tanto andou contigo em ambientes e lugares assim?"Tantas coisas boas que estar junto com uma pessoa traz que chega um ponto que queremos compartilhar isso com as pessoas que estimamos. No meu caso, que sempre tive amigos de verdade, que tenho meus filhotes, meus irmãos mais próximos, me ponho a pensar o porque estou tão feliz e eles não sabem o motivo, o real motivo?Aos poucos vai surgindo um certo incomodo próprio, no fundo, eu não sei ser feliz sem dividir com outras pessoas. Eu queria estar na praia com meu namoradim e meus fiotes ou meu melhor amigo estar comigo, convivendo, compartilhando e comemorando esta fase comigo, por exemplo.Em alguns momentos me pego pensado que sou feliz, mas tenho que demonstrar o mínimo possível para que ninguém pergunte e consequentemente eu não tenha que dá uma desculpa, falar uma meia-verdade, omitir. Me sinto "sendo feliz num submundo".Também me pergunto, porque tem que se assim, ja que sou independente. Já não tenho 15anos, to chegando daqui a poucos anos a 23, mas ainda tenho receios de adolescente. Intrigante, no minimo isso!Mas também tenho que analisar o que uma informação tão pessoal como essa e não tão comum afetaria a minha vida familiar e profissional, além das amizades que tenho. Além do receio de qualquer rejeição, vem junto o receio da minha própria reação ocorrendo isso.Não sou de ficar pensando no "se", mas são coisas que merecem ser pensadas antes. Não estarei reportando nada da minha vida como se fosse uma obrigação que tenho para com os outros, neste caso eu quero apenas dividir com quem prezo as coisas que fazem felizes.Já bem diz o ditado que "a felicidade tem um preço" e tem certa razão tal frase. As coisas mudam em nossas vidas, as visões que tínhamos antes se transformam quando a colocamos em prática, mas ainda assim, eu prefiro pagar para ser feliz. Não estou marcando o dia ou me precionando para me abrir, estou deixando as coisas andarem um pouco mais. Porém, já sei que surgindo a oportunidade não me porei barreiras.... hauahau to ficando lucoooooooo

Um comentário:

Anônimo disse...

já eu conheci uma outra frase que diz para não se gritar muito alto a felicidade, pois a inveja tem sono leve...
boa sorte no seu relacionamento, acho que vc mais que ninguém sabe o que é bom pra você certo?

grande abraço :)