terça-feira, 22 de abril de 2008

Vida...Com parte 4

-Você é o André?
-Sim, tudo bom?
-Tudo ótimo.
-Desculpa o atraso, é que acabei tendo uns problemas em casa...
-Ok.
-Podemos ir a um lugar mais calmo para conversarmos?
-Podemos.
Saímos do shopping e fomos dar umas voltas de carro pelas ruas da cidade.
-Me fale um pouco de você, Rod
-O que você gostaria de saber?
-Tudo.
-Hahaha... Tudo bem, pode perguntar então.
-O que você gosta de fazer nas horas vagas?
-Eu gosto de cinema, adoro teatro,
-Pena que não gosta de carnaval...
-Não é que eu não gosto de carnaval, eu gosto sim, o que eu não gosto é essa pouca vergonha que se tornou...
-Nossa...
-Antes o carnaval era uma festa onde todos podiam participar, de qualquer idade e religião, hoje em dia os propósitos mudaram, as pessoas usam o carnaval pra encher a cara, ficar pelado mostrando o corpo, sair facinho beijando todo mundo...
-Por um lado você tem razão...
-A festa em si eu gosto sim...
-Você já terminou a escola, Rod
-Terminei sim e você?
-Ainda estou terminando.
-Repetente...
-Eu não repeti, parei de estudar por um ano...
-Fez mal...
-Fiquei arrependido, mas já passou.
Depois de rodar por um tempo parei o carro em uma rua atrás do shopping, estava um pouco escura, A noite estava agradável, lá fora ventava um pouco, a rua estava deserta, com os vidros filmados não era possível nos ver dentro do carro, que deixei tudo apagado, liguei o rádio bem baixinho e começou a tocar “As brigas que perdi - Pato fu”. Conversamos durante um bom tempo, o André era um garoto muito meigo, mas não no sentido de delicado, pois ele era bem menino, não aparentava nem de longe ser gay, mas sim na maneira de falar das coisas, na doçura que ele tinha nos olhos, não sei explicar, era algo muito cativante que vinha dele. Antes de irmos embora ele tocou em minha mão, com sua outra mão ele pegou por trás da minha cabeça e a puxou para perto de si, trazendo minha boca pra perto da sua, pouco a pouco, meu coração quase saiu pela boca, eu não sabia nem o que dizer, a voz não saia,
olhando dentro dos seus olhos eu notava seu desejo, sussurrando em meu ouvido ele perguntou:
-Posso te beijar?
Não consegui responder, apenas fiz sinal com a cabeça dizendo que sim, ele fechou seus olhos e veio lentamente encostando sua boca na minha, de olhos abertos eu via como ele tinha o cuidado e o romantismo de beijar alguém, com jeitinho, carinho, aos poucos eu fui fechando meus olhos e me deixando levar pelo clima, no início fiquei um pouco tímido, normal com todo mundo que vai ao seu primeiro encontro com alguém que conhece pela internet, a música de fundo proporcionava um clima mais romântico ainda, sua mão tocava minha barriga e me deixava pirado, aquelas mãos grandes, o André era um muito bonito, um pouco mais alto que eu, embora tínhamos a mesma idade. Quando estávamos no maior clima meu celular tocou, era minha tia preocupada comigo, avisei que estava tudo bem e que já estava voltando pra casa, ela cuidava de mim como se fosse minha mãe, preocupada com o horário e os locais aonde eu ia, Desliguei o celular e comecei a me despedir do André com mais um longo beijo.
-André, vou precisar ir embora, já está ficando tarde...
-Tudo bem, a gente se encontra outra hora...
-Quer que eu te deixe em casa?
-Não precisa, pego bus aqui, é rapidinho.
-Tem certeza?
-Tenho sim, Lú. Muito obrigado pela noite.
-Eu que agradeço.
-Tchau.
Era impossível esquecer os beijos daquela noite, os abraços, o gosto de seus lábios ainda estava nos meus. Sou uma pessoa muito intensa, gosto de aproveitar os momentos ao máximo possível, enquanto estava rolando o clima no carro eu fiz questão de fazer tudo que me deu vontade no momento, acho que todo mundo deveria fazer o mesmo pra depois não ficar com aquela perturbação na cabeça, ou arrependido de não ter feito algo. Cheguei em casa e -Lucas, preciso que você vá comigo ao supermercado.
-Tudo bem tia, deixa-me pegar um casaco...
-Não precisa, não vamos demorar.
-Mas à uma hora dessas, tia?
-Lembrei que não temos nada pra comer no café amanhã...
-Ok, vamos lá então.
-Cadê seu carro tia?
-Está na sua frente.
-A senhora trocou de carro?
-Sim,
No outro dia acordei cedo com o Gê me chamando, eu já estava até me acostumando, pois quase todo dia ele me acordava pulando na minha cama, me batendo com o travesseiro, às vezes eu ficava puto, mas só de olhar para aquela carinha que ele tinha eu o perdoava.
-Bom dia Rod... Está na hora de acordar... Vamos, levante...
-Calma.
-Opa... Ainda não acostumei com a idéia de que você dorme pelado, sempre esqueço...
-Qualquer hora você vai ter uma surpresa...
-Uau... Que tipo de surpresa?
Levantando da cama ainda pelado, segui em direção ao banheiro e disse:
-Se é surpresa eu não vou contar.
-Hum... Adoro esse tipo de mistérios...
-Por que você veio me acordar à uma hora dessas?
-É que estou indo pra academia, pensei que você poderia ir comigo, é chato malhar sozinho...
-Humpft... Tudo bem, deixa-me tomar um banho antes, ok?
-Obaaaaaa... Vou te esperar lá na sala então.
-Ta bom.
Entrei no banheiro e antes de entrar no chuveiro fui fazer a barba, eu não gostava muito de fazer a barba com água quente, pois ardia minha pele, depois o pelo nascia encravado e ai eu sofria. Depois de fazer a barba entrei no box e liguei o chuveiro, esperei a água esquentar pra poder entrar embaixo do chuveiro. A água estava quentinha, enquanto passava xampu no cabelo fiquei relembrando a noite anterior que passei com o André, não demorou muito e eu já fiquei excitado, por conta dos amassos da noite anterior acabei ficando com as partes um pouco dolorida, precisava dar uma aliviada aproveitando que estava no banho, distraído com o ato acabei esquecendo de trancar a porta, só percebi esse detalhe quando fui surpreendido pelo GÊ
-Se eu não estivesse namorando até te ajudaria a aliviar...
-Caramba...
-Você demorou muito, vim ver se estava vivo.
-Poderia ter batido na porta antes, né?
-Se você tivesse a deixado fechada... Desculpa.
-Ok. Já terminei de tomar banho mesmo.
-Sei...
-Quer parar?
-Já parei.
Pega uma toalha lá no quarto pra mim.
-Opa... Toma.
-Obrigado.
-Você vai demorar muito?
-Por que, está com pressa?
-Não, só perguntei... Você é tão cheiroso...
-É?
-Sim... Na cama é muito gostoso também...
-Pare com isso, você está me deixando sem graça.
-Ok. Podemos ir?
-Podemos.

sábado, 19 de abril de 2008

Vida.com...Parte 3

-Com licença, você está acompanhado?-Sim, mas acredito que ele vai demorar a voltar.-Posso me sentar com você?-Fique à vontade.-Você namora há quanto tempo?-Não namoro mais, tive que deixar minha namorada e vir morar com meus tios.-Mas você não disse que estava acompanhado?-Estou, vim com meu primo. Ele começou a rir, eu não entendi nada, afinal, eu era novo nesse “meio”, não entendia quase nada do que as pessoas falavam, muitas gírias diferentes das que eu costumava ouvir. -Qual seu nome?-Sou Lucas, e você?-Prazer, meu nome é Denis. Ficamos conversando por um bom tempo, ele me explicou algumas gírias que o pessoal usava, me deu algumas dicas também, ele era um rapaz muito legal, me tratou com muito carinho e muita atenção, um rapaz muito bonito, nem aparentava ser gay, tinha um sorriso de anjo e uma voz muito serena, tinha bom gosto para roupa e perfume pelo que pude notar. Depois de um tempo eu comecei a me familiarizar com o ambiente, me senti mais à vontade também, mas fiquei constrangido quando ele me pediu um beijo:-Rod...-Eu?-Posso te dar um beijo? Olhei pra ele com os olhos estufados, sem saber o que responder.-É que fiquei muito afim de você. Confesso que eu também me senti atraído, embora eu ainda estivesse um pouco apreensivo por ser a primeira vez que recebia uma indireta tão direta de um cara, não soube como agir de momento, com aquela pele morena de sol, um pouco mais baixo que eu, cabelo liso com topete espetadinho e luzes, o que mais me encantou foram aqueles olhos negros e brilhantes que me olhavam de uma tal maneira a me tirar um raio-x por completo. Claro que ele notou minha falta de “jeito” para esse tipo de situações, foi aí que ele puxou sua cadeira pra perto da minha, olhou lá dentro dos meus olhos, tocou em meu rosto com sua mão esquerda delicadamente, fechou seus olhos e aos poucos foi aproximando seu rosto do meu e encostando sua boca na minha, passo a passo, primeiro um selinho delicado, aos poucos ia abrindo sua boca e o beijo estava ficando cada vez melhor, alternava entre o seco e molhado, enquanto nos beijávamos carícias no rosto e na nuca rolavam de ambas as partes, eu não sei explicar, mas aquele beijo foi muito gostoso, aquele seu perfume ficou na minha pele, era um perfume doce, parecia uma mistura de amêndoas com morango, em meio aos beijos intercalados com mordidas nos lábios ele ruborizava, sua respiração já estava ofegante, foi muito bom, ficamos conversando e nos beijando a noite inteira quase. Quando meu primo apareceu já chegou de mãos dadas com um garoto, ao me ver junto com o Denis ele ficou surpreso, mas ao mesmo tempo feliz por mim, abusado como ele era já foi tomando a iniciativa e se apresentou ao Denis.-Não perdeu tempo hein Gê. Meu nome é Robson, prazer.-Prazer, Denis.-Rod, daqui a pouco vamos embora.-Tudo bem.-Deixa eu te apresentar... Esse é o Gabriel.-Beleza?-Tudo bacana.-Vou dançar um pouco na pista e depois eu volto pra te buscar.-Ta bom.-Posso te beijar outra vez, Rod?-Pode. Ficamos nos beijando por mais um tempo, o jeito que ele me tocava me deixava louco, era um toque leve, mas ao mesmo tempo firme, ele sabia onde pegar. Na hora de ir embora, ofereci carona para ele que aceitou na boa...-Obrigado!-Por nada.-Falou cara.-Tchau. Cheguei em casa e aquele perfume ainda estava em minha roupa, na minha pele, como é bom você poder beijar alguém com prazer sem se preocupar com quem está olhando ou peso na consciência... Ao entrar no quarto encostei a porta e fui direto tomar um banho, aproveitei para descarregar meu tesão acumulado da noite toda, depois do banho me enxuguei e fui me deitar, eu tinha o costume de dormir nu, às vezes de cueca. No outro dia acordei com o Gê me chamando dentro do quarto, eu levantei correndo procurando uma toalha para me cobrir, fui pego de surpresa:-Rod, acorde. -Caramba...-Calma, não precisa esconder, eu já vi muitos desses, ta certo que o seu é tudo de bom, isso eu não posso negar.-Você está me deixando sem graça.-Com o tempo você acostuma. Como foi com o Denis ontem? -Foi ótimo, adorei.-Quando é que vocês irão se ver outra vez?-Não sei.-Como não sabe?-Não sei, como vou encontrá-lo?-Vocês não trocaram telefones? E-mail?-Não -Da uma olhada no nick desse cara...-Qual deles?-O BoyToy...-O que tem ele?-Provavelmente ele já entrou na intenção de encontrar alguém pra fazer sexo.-Como você sabe?-O próprio apelido dele na sala insinua que ele é um brinquedinho para os outros...-Credo... Vem cá, é fácil de conseguir arrumar alguém pra transar nessa sala de bate papo?-Muito fácil, as pessoas só entram aqui pra procurar sexo, dificilmente tem alguém procurando fazer amizade... Quer ver? Robson fala pra BoyToy: Beleza cara? BoyToy fala para Robson: firmeza... o que curte?
Robson fala para BoyToy: eu curto um sexo bem gostoso e você?BoyToy fala para Robson: eu também... tem local?Robson fala para BoyToy: topa motel?
-Você vai sair com ele?-Claro que não, só estou zoando...-Parece que ele ficou muito afim de sair com você.-Ele só está a fim de gozar... Vai querer sair com ele?-Ta louco? -Bom, então fique ai se divertindo um pouco...-Aonde você vai?-Vou telefonar pro meu gato.-Pra quem?-Para o Gabriel...-Nossa... Pelo visto você está confiante com esse garoto, hein?-Espero que agora eu tenha acertado na felicidade.-Vou torcer por você.-Obrigado. Não sei por que, mas não fui muito com a cara do Gabriel, porém não tive coragem de dizer ao GÊ, pois ele estava tão feliz que fiquei com receio de magoá-lo. Pode ser que era só implicância minha, talvez estivesse rolando um ciuminho da minha parte pra cima do meu primo, mas se esse garoto fosse fazê-lo feliz o que eu poderia desejar era sorte apenas. Enquanto ele foi ligar para o seu mais recente amor eu continuei conversando com alguns caras no bate papo, conversar com os caras no bate papo era um pouco difícil, pois só pensavam em sexo, foram muito poucos os caras no qual consegui conversar um papo cabeça, até cheguei a trocar e-mail com um deles. Depois de ficar quase duas horas na frente do computador fui vestir uma roupa e tomar café da manhã.-Bom dia!-Bom dia, Rod! Você viu o GÊ?-Eu acho que está no quarto dele...-Deixa que daqui a pouco ele vem. Como foi a balada ontem?-Foi bacana...-Conheceu alguma garota? Na hora eu não sabia o que dizer, fiquei vermelho de vergonha, meu tio também tinha que fazer esse tipo de pergunta? Sorte foi que minha tia interrompeu o assunto e o GÊ chegou bem na hora propicia para mudarmos de conversa:-César, você não está vendo que ele é tímido?-Mas o que foi, Helena?-Não fique fazendo esse tipo de pergunta idiota para o garoto...-Bom dia pai, bom dia mãe!-Bom dia meu filho.-Bom dia!
--Chega. Vamos falar de coisas boas? É amanhã que -Relaxa, Rod. A gente vai dar umas voltas no shopping mais tarde, aproveitamos e pegamos um cinema...-Tudo bem.-Aproveite e compre um celular para o GÊ também, ele vai precisar...-Claro!
Enquanto eu me arrumava em meu quarto, o GÊ foi ligar para o Gabriel o convidando para ir conosco ao shopping, de principio não gostei muito da idéia, ficar segurando vela pros outros não era comigo, mas não tinha outra escolha.-Lucas, já está pronto?-Só vou passar um pouco de gel no cabelo...-Tudo bem, vou te esperar na garagem...
Ok. Fui até o banheiro, olhei bem pro meu rosto no espelho e pensei em desistir, eu não estava a fim de olhar pra cara do idiota do Gabriel, tudo bem que eu nem cheguei a conhecer o cara direito, mas não adiantava, resolvi assumir minha implicância com ele e pronto. Voltei pro quarto na intenção de ligar no celular do Gê avisando que não iria mais com ele ao shopping, ao entrar no quarto minha tia entrou com o telefone na mão, era minha mãe que havia ligado para dar noticias, Desliguei o telefone super feliz, peguei um boné dentro do armário, coloquei na cabeça e me despedi da tia Helena, falar com minha mãe acabou me encorajando para ir ao shopping com o GÊ e o insuportável do seu namorado. Chegando no estacionamento ele já estava dentro do carro falando no celular, claro que nem me dei ao trabalho de adivinhar quem era do outro lado da linha, pelo tom de voz que ele usava e a forma com que ele falava estava obvio demais.-Podemos ir?-Gato, vou ter que desligar, te espero lá, ok? Beijão. Pronto...-Já?-Sim... Põe o cinto...-Só não quero demorar...-Pare com isso Rod, vamos nos divertir um pouco... Você está precisando de um amor...-Sem comentários. Chegamos no shopping e deixamos o carro no estacionamento, naquele dia o shopping estava lotado, e eu sempre detestei multidão, me sentia mal no meio de muita gente aglomerada. Fomos até a porta do cinema encontrar o Gabriel, o cumprimentei apenas por educação, não via a hora de comprar o que precisava logo e ir embora, aquele ambiente estava me fazendo mal.-Oi amor...-Oi meu gato! Tudo bem, Lucas?-Beleza.-Pra onde vamos?-Vamos comprar algumas roupas e um celular...-E depois?-Depois...-Depois eu vou embora e vocês decidem o que vão fazer, podemos ir logo, GÊ?-Calma ROd , o que você tem hoje?-Humpft... É melhor eu ficar de boca fechada. -Vamos ver nessa loja... Boa tarde!-Boa tarde, em que posso ajudar?-Veja alguns ternos para meu primo, gravata, sapato, cinto...-Podem me acompanhar...
A vendedora era muito simpática, nos deu bastante atenção, é claro que o interesse dela é vender e por isso nos tratou nas nuvens. Provei vários ternos, nunca tinha me olhado no espelho de social, até que eu fiquei bonito, modéstia a parte é claro.-Nossa... Como você ficou bonito, GÊ ?-Já to com ciúme, Gabriel.-Que isso amor...-Acho que vou levar um pra mim também. Fingi que nem ouvi o que o Gabriel me disse, enquanto o GÊ foi provar um terno na cabine eu trouxe todas as que eu havia provado, entreguei para a vendedora que os separou em cima da mesa.-Gostou?-Ficaram legais, vou levar.-Todos?-Sim. Enquanto ela foi anotando tudo na nota e separando as peças o Gabriel se aproximou de mim e começou a puxar assunto:-Ficou muito bonito vestido de social...-Humpft... Não mereço, mas agradeço.-Claro que merece... Você parece não ir muito com a minha cara, né?-Boa observação a sua...-O que eu fiz pra você?-Vamos mudar de assunto?-Nossa Lucas, me sinto tão mal com isso... Se eu te fiz alguma coisa de ruim me desculpa. -Não... Você não me fez nada de ruim... -Só não queria que ficasse esse clima chato entre nós...-Desculpa, mas não me peça para ser seu amigo, pois não te suporto.-Caramba, você é muito sincero Rod.-Demais.-Sobre o que vocês estão falando?-O Gabriel estava elogiando as roupas... Sorte a minha que o GÊ chegou na hora certa de interromper aquele dialogo estúpido, eu já estava quase quebrando a cara do Gabriel, mas eu não sabia o por que tinha tanta raiva assim dele, não sei se era ciúme do meu primo, só sei que não gostava dele, achava seu olhar muito falso, dava pra notar também que ele era uma pessoa muito interesseira. Depois de comprar as roupas eu pedi para o gê me levar pra casa, eles ainda queriam que eu fosse ao cinema, mas é claro que eu recusei, já fiz o sacrifício de comprar roupa junto com aquele idiota, imagine segurando vela para dois marmanjos. Três meses se passaram e minha vida parecia estar se ajustando, tirei minha carta de habilitação, fiz vários amigos na internet, O carnaval estava chegando, tive uma semana sem aulas na faculdade, na terça-feira entrei na internet e estava muito chata, fiquei on-line por um tempo até me cansar e quando eu estava saindo da sala de bate papo um garoto me chama pra teclar. Como eu já não estava mais com saco pra ficar em chat teclando com alguém trocamos e-mail e passamos a conversar por lá. Depois que inventaram o e-mail com certeza facilitou a vida de muita gente, as correspondências chegam na hora, a comunicação fica mais rápida, uniu as distancias literalmente. Passei a conversar com aquele garoto por dias, ele era um garoto adorável, muito simpático, divertido e interessante, é difícil encontrar alguém assim que você se identifique, ele disse que adorava carnaval e até iria desfilar na escola, pois sua família costumava desfilar, eu particularmente não gostava muito de carnaval, mas gostava de ver os desfiles pela TV. Depois de conversarmos por quase quinze dias marcamos um encontro no shopping, seria meu primeiro encontro com alguém que eu conhecia via internet, fiquei com um pouco de receio, mas também na expectativa de encontrar alguém legal. Cheguei dez minutos adiantado, comprei um milkshake e sentei em uma mesa na praça de alimentação, fiquei ali ansioso esperando por ele, quando meu relógio marcou a hora do encontro minha barriga começou a doer, minhas pernas tremeram, comecei a suar, não sei se isso acontece só comigo, creio que deve acontecer com várias pessoas quando vão ao primeiro encontro com alguém, a gente fica imaginando as pessoas de todas as formas, tentando adivinhar qual perfume será que ele usa, estilo de roupa, se tem bom papo, entre outras inúmeras coisas. Esperei durante vinte e cinco minutos, foram os minutos mais longos de minha vida, quando já não agüentava mais esperar escutei alguém pronunciando meu nome:Rod...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vida .com... Parte 2

Deitamos em meio às almofadas no chão e assistíamos o filme atentamente, eu não conseguia tirar o olho da frente da TV, no começo parecia ser um pouco chato, parado, eu que sempre gostei de filmes de ação estava quase dormindo, mas depois o filme foi pegando fogo e no meio acontecia uma cena erótica que me deixou excitado, não deu pra disfarçar, eu estava sem camisa, apenas de samba-canção, o volume me denunciava, mas até então não tinha problema nenhum, estando dois homens no quarto não precisaria ficar com vergonha. Continuei assistindo o filme até notar o Gê olhando pra mim, inocente eu nem dei muita atenção e continuei vendo o filme até que ele tocou na minha perna, aí eu fui perceber que havia uma certa maldade em seus olhares pra mim, naquele momento eu paralisei, fiquei totalmente sem reação. Suas mãos foram tocando minha perna e subindo cada vez mais, eu sem saber o que fazer não me movi, apenas fechei meus olhos e não pensei em mais nada, o Gê pegou o controle e desligou a TV, se levantou e foi até a porta, a trancando para que ninguém entrasse e nos surpreendesse, aproveitou e apagou todas as luzes deixando somente a luz da janela penetrar pela persiana, deitado sobre as almofadas no escuro do quarto eu senti seus lábios tocarem os meus, não sei explicar, mas um frio pela espinha vinha subindo e uma satisfação enorme tomava conta de mim, o pior era que eu estava gostando, com minha mão aberta eu segurei sua nuca enquanto ele me beijava com muito desejo, uma de suas mãos veio deslizando por baixo da minha cueca me fazendo tremer, recebi um abraço que jamais havia recebido antes, era um abraço forte, firme, me senti seguro, mas aquele beijo foi tão diferente, um beijo tão gostoso... enfim ... não consegui ir pra frente ...e parei.
-Fiz algo de errado?
-Por favor, me deixe sozinho?
-Tudo bem.
O GÊ me olhou triste e confuso, destrancou a porta e saiu do meu quarto a deixando meio aberta, levantei e fechei a porta, encostando atrás dela e respirando ofegante, não sei o que deu em mim de permitir que aquilo acontecesse, eu deveria estar ficando louco , não era possível, corri e deitei na minha cama, comecei a chorar, não sei exatamente o motivo, mas ao mesmo tempo em que eu chorava, pensava também naquele abraço, no beijo, no cheiro, estava ficando maluco, aquilo estava me consumindo, principalmente o seu perfume que havia ficado na minha pele, acabei adormecendo pensando naquele beijo.
Algo me perturbava, acabei acordando na madrugada, aquele beijo mexeu comigo e não me deixava em paz, eu precisava fazer alguma coisa, me levantei e fui até o quarto do Gê, abri a porta bem devagar, encostei com todo cuidado pra não fazer barulho, me aproximei de sua cama e sentei na beirada, ele acordou e eu tentei me desculpar:
-Olha GÊ, eu fui muito bruto com você hoje...
Ele tapou minha boca com seus dedos, olhou pra mim com cara de desejo e sussurrou:
-Não fale mais nada, eu sabia que você ia voltar...
Parecia que ele já tinha planejado tudo, no breu do quarto o GÊ tocou em minha mão esquerda e mais uma vez me beijou, dei-lhe um abraço e deitamos na cama nos beijando, não demorou muito e fiquei excitado, um fogo foi subindo e me consumindo de uma tal forma que eu sai do controle, o GÊ não hesitou em encher a mão tocando meu pau, arranquei sua camisa regata e ele foi tirando minha cueca com o roçar de seu corpo no meu, uma mistura de selvagem com romance. Não parávamos de nos beijar, o clima estava esquentando, aquelas alturas eu já não pensava mais em nada, deixei que o clima me envolvesse e continuei, ele começou a morder minha orelha bem devagar, ao mesmo tempo dando aquelas baforadas que me causavam arrepio, depois sua boca foi descendo e passou a chupar meu pescoço, não eram umas simples chupadas, mas sim "as chupadas", nossa, estavam me enlouquecendo, os gemidos eram baixinhos, mas iam se tornando mais intensos na medida em que o tesão aumentava, aquela boca safada não parava quieta, vinha descendo cada vez mais, quando ele chupou meu mamilo eu não resisti, a provocação era demais, eu já não me agüentava de tanto tesão, acabei deixando escapar um grito, não foi muito alto, mas foi suficiente pro Gê saber que eu estava morrendo de tesão, quando ele ia colocar sua boca no meu pau eu recuei.

Voltei pro meu quarto correndo, entrei e encostei na porta com a respiração faltando, tamanha era a intensidade do clima que rolava há poucos instantes, ao mesmo tempo em que eu sentia medo eu estava adorando, era uma experiência nova, uma adrenalina me consumia, fiquei ali parado relembrando cada momento em que eu havia passado há poucos minutos atrás, minha vontade de estar com ele novamente ia aumentando, o gosto dele ainda estava em meus lábios e seu perfume exalava em minha pele, eu já não conseguia mais raciocinar, não parava de pensar nele, na sede de beijá-lo outra vez passava minha língua em volta dos lábios para senti-lo um pouco mais, olhei no relógio e já passavam das 5 horas, deitei na minha cama e adormeci pensando naqueles momentos. algo que eu nunca havia sentido antes, o cheiro, a pegada firme, tudo me fazia melhor. No outro dia acordei com uma dor no pescoço por dormir de mau jeito, levantei e fui tomar um banho pra acordar disposto, depois do banho vesti uma camisa e uma bermuda bem confortáveis e fui tomar café da manhã com todos na mesa.
O Gê falava com um sorriso bem safado na cara e usou um duplo sentido, quando ele começou a contar eu gelei, sentado à minha frente na mesa ele me olhava com desejo, acabou me deixando sem graça, não contente ele roçava sua perna na minha por baixo da mesa, parece que ele gostava de correr certos riscos, quase engasguei com o suco de acerola que bebia, safado e audacioso ele começou a rir, meus tios olharam pra nós sem entender o que se passava....
Após o café me levantei e fui para meu quarto, encostei a porta e entrei no banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, quando voltei ao quarto o Gê estava me esperando sentado na minha cama, até levei um susto ao vê-lo ali, sem camisa, pele branquinha, corpinho definido, sem pelos, só de ver já fiquei perturbado.
-Percebi que você gostou da noite passada, embora teve um pouco de receio, né Rod.
-Por que você fez aquilo?
-Porque me senti atraído por você Rod.
-Você é gay, GÊ?
Ele caiu na risada, deitou na cama e abraçou o travesseiro se matando de gargalhar, na hora até levei um susto, confesso que essa palavra "gay" me deixava meio apreensivo, simplesmente não gostava.
-Fala baixo... sim, eu sou gay. Mas meus pais não sabem.
-Tudo bem, eu não vou contar. Sabe... Eu confesso que gostei da noite passada.
-Claro que você gostou, eu percebi pela sua excitação, pela sua "avantajada" satisfação...
-Pois é, eu não sei por que, mas me senti tão bem... Uma sensação que nunca havia sentido até o momento.
-Você é tão gostosinho Rod!
-Pare com isso. Sabe... Às vezes eu sentia uma vontade de beijar o meu vizinho, era tão estranho, no chuveiro eu pensava nele, aquele peitoral definido, bronzeado de sol encostando junto ao meu... Aquela boca bem feita tocando a minha... Sentir aquelas mãos tocando no meu corpo era meu sonho de consumo, eu pensava nele até na cama com minha namorada, mas tinha vezes que eu me reprimia, chorava dias e dias ...
-Já entendi. Você sentia atração por homens, mas não aceitava isso...
O Gê veio até mim e me deu um abraço, dessa vez o abraço foi diferente, foi inocente, só carinho, sem malicia ou segunda intenção.
Depois daquela conversa com meu primo me senti um pouco mais aliviado, que bom que eu pude desabafar algumas coisas
Á noite o Gê disse que iria sair, tia Helena pediu para que ele me levasse junto, pra eu conhecer um pouco da cidade, eu adorei a idéia e o GÊ também, ele disse que iria me levar para conhecer às baladas, eu nunca havia ido a uma balada, ainda mais na balada que ele iria me levar.
-Mãe, daqui a pouco to saindo pra balada...
-Rod, leve o GÊ com você, ele precisa se divertir um pouco nessa cidade.
-Claro...
Fui pro meu quarto tomar um banho antes de sair, sempre gostei de cantar no chuveiro, por isso não consegui ouvir o GÊ entrar no quarto, só fui perceber quando ele abriu a porta do box no banheiro, com a cabeça cheia de xampu tomei um susto, fazendo com que caísse xampu no meu olho e o fizesse arder:
-Caramba...
-Calma... Não precisa se assustar...
-Você é louco?
-Por quê?
-E se alguém nos pega aqui?
-Ué... Estamos fazendo algo de errado?
-Não.
-AINDA não, você quis dizer.
O GÊ era muito safado e atrevido, mal deixou eu falar e já foi me beijando, entrou embaixo do chuveiro com roupa e tudo, ficamos ali nos beijando por um bom tempo, quando a coisa estava começando a esquentar eu pedi pra parar, aquela boca safada chupando meu pescoço de uma tal maneira que me deixava anestesiado, todo arrepiado, já sem roupa ele passava seu corpo no meu deixando minha imaginação pervertidamente afiada, que tesão.
-É melhor a gente parar por aqui...
Palavras intercaladas com beijos e mordidas nos lábios:
-Parar... Você quer mesmo parar?...

Fiquei calado.
-Eu sabia que não... Deixe o tempo passar e vamos nos permitir aproveitar um pouco.
-Robson você vai acabar comigo...
-Acabar como... Só se for de tanto prazer...

A noite estava linda, o céu estrelado e uma lua belíssima, fomos a uma boate gay que o Gê dizia gostar muito. No começo eu fiquei com um pouco de receio, eu imaginava um monte de garotos afeminados dando em cima de todo mundo, transando com qualquer um pelos cantos do lugar, sinceramente pra mim uma balada gay não passava de suruba coletiva. Quando chegamos minha idéia de balada gay foi mudando, fui muito bem recebido na portaria pelos funcionários, era um ambiente bem sofisticado, pessoas de alto nível, bem vestidas, totalmente diferente da idéia que eu fazia antes de conhecer. Logo quando chegamos o Gê encontrou com uns amigos seus e veio me apresentá-los, que por sinal eram muito bonitos, aliás, na boate só tinha gente bonita, fui andando pelo lugar e observando o ambiente, quanta gente beijando pessoas do mesmo sexo, a primeira vista eu me assustei, nunca vi dois homens se beijando sem vergonha do que estavam fazendo perante as pessoas, mas depois acabei me acostumando, afinal, para todo mundo que estava ali isso era normal, eu era quem tinha que dominar meu preconceito. Fiquei vendo eles ali se beijando e me deu uma vontade de beijar também, aquele casal parecia se conhecer ha algum tempo, pois se tratavam com intimidade, um deles era muito bonito, cabelo espetado, bem vestido, moreno de olhos puxados. Só me dei conta que estava sozinho quando meu primo acabou sumindo com os amigos, fiquei com medo de me perder, então sentei em uma das mesas e fiquei ali observando todo o movimento do lugar, não demorou muito e um rapaz se aproximou de mim dizendo: ..... ate o proximo so semana qu vem hauahauahau abraços e bom final de semana ....

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Vida .com... Parte 1

Sempre tive uns pensamentos estranhos, desejos diferentes que um garoto normal da minha idade tinha, às vezes me sentia muito mal, mas não sabia o que era, tinha dias que eu pensava estar louco, me achava anormal, não sei explicar, era uma sensação muito ruim. Às vezes eu beijava minha namorada e não sentia nada, era como se eu estivesse beijando uma parede, certa vez ela cobrou isso de mim, e o que eu poderia dizer? Explicar? Eu também não sabia o que era, eu não conseguia controlar aqueles desejos, certo dia tive vontade de beijar o irmão dela, vendo ele jogando futebol na rua com outros garotos, sem camisa, todo suado, será que eu estava ficando louco? Não era normal um garoto ficar pensando em outro, muito menos desejar um corpo masculino, principalmente o irmão da própria namorada, perdi a conta de quantas vezes aliviei minhas vontades no banho pensando em corpos masculinos, por causa desses e outros pensamentos um dia eu sai de casa na intenção de acabar com tudo isso.

Eu nasci em Campinas SP quando morava com minh mae e fui criado em Jaguariuna com meu pai , não sou filho único, vim de uma família humilde, apesar disso meu pai nunca deixou nos faltar nada, porém nossa vida sempre foi muito simples, eu me lembro que no meu último aniversário meu pai me deu uma bicicleta de presente, o coitado economizou o ano inteiro para poder conseguir comprá-la. Perto de casa havia uma um club que se chama Bomfim os moradores da região iam em dias de verão, minha mãe costumava me levar todos os domingos à tarde quando eu era criança, ficávamos lá por um longo tempo, tenho saudade daquela época. Ao em tempos de sair de casa fugir ou algo assim me recordo ...
Minha madrasta
Estou fazendo um arroz doce com bastante leite condensado...
-Hummm... Que delicia... Estou sentindo o cheiro daqui...
Sentei na cama quando vi minha madrasta olhando de um lado pro outro e fechando a porta do quarto, limpando a mão no avental amarrado em sua cintura ela se sentou ao meu lado e pegou na minha mão:
-Filho, estou preocupada com seu pai...
-O que houve,
-Não sei, eu notei essa noite que ele gemia ao dormir...
-Será que...
-Eu também estou achando.
-A senhora já falou com ele?
-Não.
Há alguns anos meu pai vinha sofrendo de alguns problemas de saúde, paramos de falar no assunto assim que ele chegou em casa. Depois que minha ela voltou para a cozinha peguei os pedaços de papel e fui jogar no cesto de lixo na área de serviço.
Não tinha uma boa relaão com meu pai cresci assim sabe com receios e façta de afto não sie o porque .... mas ja tentei de tudo ....

Aos meus 17 anos eu já trabalhavae e morava praticamente so pois depois de diverças brigas com meu pai aluguei um casa e fui morar so ate trazer minha mae de campinas pra cá e ao mesmo tempo estudava, de inicio meu pai não concordou muito com a idéia, orgulhoso do jeito que ele era quase me bateu, minha mãe também achou um pouco cedo demais, mas depois acabaram concordando, afinal, uma hora eu tinha que adquirir minha independência. Depois desse turbilhão nossa vida parecia estar tranqüila.

Dai minha vida começou ... festa de aniverssario familia em casa ....

Oi tia...
-Nossa... Como você cresceu... Você está tão bonito...
-Obrigado tia... A senhora também está diferente...
-To feia?
-Claro que não, está muito bonita...
-O GÊ não vê a hora de você chegar...
-Sério? Como ele está, tia?
-Já está um homem, igual você!
-Há cinco anos atrás né.
-Hahaha... É verdade... O que foi?
-Nada...
-Tem certeza?
-To com um pouco de medo, só isso.
-Medo de quê?
-Sei lá... Olha só esse monte de pessoas...
que faz tempo que não vejo

Ao chegarem abri a porta pra elles , entraram na sala e logo em frente à porta havia um lindo quadro na parede enorme não deixaram de comentar e claro havia colocado justamente para isso , deitado no sofá ja estava estava meu primo GÊ, quase não o reconheci quando ele se levantou do sofá e veio em minha direção para me cumprimentar, ele estava muito bonito, mais que bonito ele estava gostoso, já comecei a ter aqueles pensamentos outra vez.
-Ro... Nem acreditei quando minha mãe disse que nos viria pra cá...
-Pois é, nem eu...
Quando ele me deu um abraço até deixei as sacolas cai no chão, retribui com um abraço também, seu abraço foi muito gostoso, me deu até um frio na espinha, não sei por que eu sentia aquelas coisas, dentro da minha cabeça estava um tremendo redemoinho, mas claro que não demonstrei nenhuma atitude que pudesse dar a entender esse meu "desvio". Apesar que relmanete ele sabia ou fingia n saber ...Venha vou mostar o seu quarto onde vc irá ficar ...

Sério?
-Sim... Vem comigo que eu te mostro...
quando entrei mal pude acreditar descrevendo meu quarto um computador, uma cama grande com um lindo edredom xadrez forrado, um guarda-roupa enorme que pegava de uma parede à outra, enfim, todo luxo que eu nunca tive morando com meus pais. Não perdi tempo e me joguei na cama, o Gê deu risada e pulou comigo, aquele colchão macio, lençóis perfumados, tinha até um banheiro dentro do meu quarto, meus olhos brilhavam de felicidade. vai sabe o pq né hauahau Aproveitei e já fui tomar um banho para me livrar do suor e cansaço , enquanto isso o Depois do banho passei um óleo que estava em cima da pia do meu banheiro, me enxuguei com uma toalha bem branquinha e macia, a enrolei na cintura e fui pegar uma peça de roupa no meu novo guarda-roupa rsss, logo quando saí do banheiro vi o Gê sentado em minha cama me observando, quando ele me viu quase nu saindo do banheiro reparei que ele deu um leve suspiro e um sorriso meio safado, mas nem levei na maldade. Apesr de estar sentado no pc e no bate papo fingi que não vi hauahuahaua

Por um lado eu estava feliz por estar desfrutando de tudo aquilo, mas por outro eu estava me sentindo um pouco estranho, por dentro eu sentia uma angustia que me incomodava, meus pensamentos ainda estavam não sei aonde. Na hora do jantar eu comi uma comida maravilhosa, que fui eu que fiz e claro.
Está gostando, Ge?
-De que, ?
-Da cidade... Daminha casa...
-Bom, a cidade é muito pequena , a principio eu não gostei muito não. Já da casa eu adorei, muito bacana Depois do jantar fui pro meu quarto assistir um pouco de TV, liguei o DVD e deitei na minha cama, tirei a camisa e fiquei só de cueca samba-canção, estava todo esparramado na cama quando o GÊ bateu duas vezes na porta e entrou no quarto trazendo na mão um vídeo:
-Posso entrar?
Claro...
-Com licença... Eu trouxe aqui esse DVD pra nós assistirmos juntos...
-Beleza.
Ele trocou o que eu estava assistindo pelo que ele trouxe:
-Peraê que vou buscar a pipoca.
-Ta bom.
Enquanto isso eu juntei várias almofadas no chão e forrei o edredom, onde deitamos para assistir o filme comendo pipoca.
-Você já assistiu a esse filme?
-Ainda não, e você?
-Também não, aluguei hoje e esperei você chegar pra assistirmos juntos.
-Obrigado pela consideração.
-Relaxa... Olha lá, começou...

bom por Hoje e so semna ainda pposto mais alguma coisa espero que tenho gostado contiruarei o resto depois t+ galeraaaaaaaaaaa