quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vida .com... Parte 2

Deitamos em meio às almofadas no chão e assistíamos o filme atentamente, eu não conseguia tirar o olho da frente da TV, no começo parecia ser um pouco chato, parado, eu que sempre gostei de filmes de ação estava quase dormindo, mas depois o filme foi pegando fogo e no meio acontecia uma cena erótica que me deixou excitado, não deu pra disfarçar, eu estava sem camisa, apenas de samba-canção, o volume me denunciava, mas até então não tinha problema nenhum, estando dois homens no quarto não precisaria ficar com vergonha. Continuei assistindo o filme até notar o Gê olhando pra mim, inocente eu nem dei muita atenção e continuei vendo o filme até que ele tocou na minha perna, aí eu fui perceber que havia uma certa maldade em seus olhares pra mim, naquele momento eu paralisei, fiquei totalmente sem reação. Suas mãos foram tocando minha perna e subindo cada vez mais, eu sem saber o que fazer não me movi, apenas fechei meus olhos e não pensei em mais nada, o Gê pegou o controle e desligou a TV, se levantou e foi até a porta, a trancando para que ninguém entrasse e nos surpreendesse, aproveitou e apagou todas as luzes deixando somente a luz da janela penetrar pela persiana, deitado sobre as almofadas no escuro do quarto eu senti seus lábios tocarem os meus, não sei explicar, mas um frio pela espinha vinha subindo e uma satisfação enorme tomava conta de mim, o pior era que eu estava gostando, com minha mão aberta eu segurei sua nuca enquanto ele me beijava com muito desejo, uma de suas mãos veio deslizando por baixo da minha cueca me fazendo tremer, recebi um abraço que jamais havia recebido antes, era um abraço forte, firme, me senti seguro, mas aquele beijo foi tão diferente, um beijo tão gostoso... enfim ... não consegui ir pra frente ...e parei.
-Fiz algo de errado?
-Por favor, me deixe sozinho?
-Tudo bem.
O GÊ me olhou triste e confuso, destrancou a porta e saiu do meu quarto a deixando meio aberta, levantei e fechei a porta, encostando atrás dela e respirando ofegante, não sei o que deu em mim de permitir que aquilo acontecesse, eu deveria estar ficando louco , não era possível, corri e deitei na minha cama, comecei a chorar, não sei exatamente o motivo, mas ao mesmo tempo em que eu chorava, pensava também naquele abraço, no beijo, no cheiro, estava ficando maluco, aquilo estava me consumindo, principalmente o seu perfume que havia ficado na minha pele, acabei adormecendo pensando naquele beijo.
Algo me perturbava, acabei acordando na madrugada, aquele beijo mexeu comigo e não me deixava em paz, eu precisava fazer alguma coisa, me levantei e fui até o quarto do Gê, abri a porta bem devagar, encostei com todo cuidado pra não fazer barulho, me aproximei de sua cama e sentei na beirada, ele acordou e eu tentei me desculpar:
-Olha GÊ, eu fui muito bruto com você hoje...
Ele tapou minha boca com seus dedos, olhou pra mim com cara de desejo e sussurrou:
-Não fale mais nada, eu sabia que você ia voltar...
Parecia que ele já tinha planejado tudo, no breu do quarto o GÊ tocou em minha mão esquerda e mais uma vez me beijou, dei-lhe um abraço e deitamos na cama nos beijando, não demorou muito e fiquei excitado, um fogo foi subindo e me consumindo de uma tal forma que eu sai do controle, o GÊ não hesitou em encher a mão tocando meu pau, arranquei sua camisa regata e ele foi tirando minha cueca com o roçar de seu corpo no meu, uma mistura de selvagem com romance. Não parávamos de nos beijar, o clima estava esquentando, aquelas alturas eu já não pensava mais em nada, deixei que o clima me envolvesse e continuei, ele começou a morder minha orelha bem devagar, ao mesmo tempo dando aquelas baforadas que me causavam arrepio, depois sua boca foi descendo e passou a chupar meu pescoço, não eram umas simples chupadas, mas sim "as chupadas", nossa, estavam me enlouquecendo, os gemidos eram baixinhos, mas iam se tornando mais intensos na medida em que o tesão aumentava, aquela boca safada não parava quieta, vinha descendo cada vez mais, quando ele chupou meu mamilo eu não resisti, a provocação era demais, eu já não me agüentava de tanto tesão, acabei deixando escapar um grito, não foi muito alto, mas foi suficiente pro Gê saber que eu estava morrendo de tesão, quando ele ia colocar sua boca no meu pau eu recuei.

Voltei pro meu quarto correndo, entrei e encostei na porta com a respiração faltando, tamanha era a intensidade do clima que rolava há poucos instantes, ao mesmo tempo em que eu sentia medo eu estava adorando, era uma experiência nova, uma adrenalina me consumia, fiquei ali parado relembrando cada momento em que eu havia passado há poucos minutos atrás, minha vontade de estar com ele novamente ia aumentando, o gosto dele ainda estava em meus lábios e seu perfume exalava em minha pele, eu já não conseguia mais raciocinar, não parava de pensar nele, na sede de beijá-lo outra vez passava minha língua em volta dos lábios para senti-lo um pouco mais, olhei no relógio e já passavam das 5 horas, deitei na minha cama e adormeci pensando naqueles momentos. algo que eu nunca havia sentido antes, o cheiro, a pegada firme, tudo me fazia melhor. No outro dia acordei com uma dor no pescoço por dormir de mau jeito, levantei e fui tomar um banho pra acordar disposto, depois do banho vesti uma camisa e uma bermuda bem confortáveis e fui tomar café da manhã com todos na mesa.
O Gê falava com um sorriso bem safado na cara e usou um duplo sentido, quando ele começou a contar eu gelei, sentado à minha frente na mesa ele me olhava com desejo, acabou me deixando sem graça, não contente ele roçava sua perna na minha por baixo da mesa, parece que ele gostava de correr certos riscos, quase engasguei com o suco de acerola que bebia, safado e audacioso ele começou a rir, meus tios olharam pra nós sem entender o que se passava....
Após o café me levantei e fui para meu quarto, encostei a porta e entrei no banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, quando voltei ao quarto o Gê estava me esperando sentado na minha cama, até levei um susto ao vê-lo ali, sem camisa, pele branquinha, corpinho definido, sem pelos, só de ver já fiquei perturbado.
-Percebi que você gostou da noite passada, embora teve um pouco de receio, né Rod.
-Por que você fez aquilo?
-Porque me senti atraído por você Rod.
-Você é gay, GÊ?
Ele caiu na risada, deitou na cama e abraçou o travesseiro se matando de gargalhar, na hora até levei um susto, confesso que essa palavra "gay" me deixava meio apreensivo, simplesmente não gostava.
-Fala baixo... sim, eu sou gay. Mas meus pais não sabem.
-Tudo bem, eu não vou contar. Sabe... Eu confesso que gostei da noite passada.
-Claro que você gostou, eu percebi pela sua excitação, pela sua "avantajada" satisfação...
-Pois é, eu não sei por que, mas me senti tão bem... Uma sensação que nunca havia sentido até o momento.
-Você é tão gostosinho Rod!
-Pare com isso. Sabe... Às vezes eu sentia uma vontade de beijar o meu vizinho, era tão estranho, no chuveiro eu pensava nele, aquele peitoral definido, bronzeado de sol encostando junto ao meu... Aquela boca bem feita tocando a minha... Sentir aquelas mãos tocando no meu corpo era meu sonho de consumo, eu pensava nele até na cama com minha namorada, mas tinha vezes que eu me reprimia, chorava dias e dias ...
-Já entendi. Você sentia atração por homens, mas não aceitava isso...
O Gê veio até mim e me deu um abraço, dessa vez o abraço foi diferente, foi inocente, só carinho, sem malicia ou segunda intenção.
Depois daquela conversa com meu primo me senti um pouco mais aliviado, que bom que eu pude desabafar algumas coisas
Á noite o Gê disse que iria sair, tia Helena pediu para que ele me levasse junto, pra eu conhecer um pouco da cidade, eu adorei a idéia e o GÊ também, ele disse que iria me levar para conhecer às baladas, eu nunca havia ido a uma balada, ainda mais na balada que ele iria me levar.
-Mãe, daqui a pouco to saindo pra balada...
-Rod, leve o GÊ com você, ele precisa se divertir um pouco nessa cidade.
-Claro...
Fui pro meu quarto tomar um banho antes de sair, sempre gostei de cantar no chuveiro, por isso não consegui ouvir o GÊ entrar no quarto, só fui perceber quando ele abriu a porta do box no banheiro, com a cabeça cheia de xampu tomei um susto, fazendo com que caísse xampu no meu olho e o fizesse arder:
-Caramba...
-Calma... Não precisa se assustar...
-Você é louco?
-Por quê?
-E se alguém nos pega aqui?
-Ué... Estamos fazendo algo de errado?
-Não.
-AINDA não, você quis dizer.
O GÊ era muito safado e atrevido, mal deixou eu falar e já foi me beijando, entrou embaixo do chuveiro com roupa e tudo, ficamos ali nos beijando por um bom tempo, quando a coisa estava começando a esquentar eu pedi pra parar, aquela boca safada chupando meu pescoço de uma tal maneira que me deixava anestesiado, todo arrepiado, já sem roupa ele passava seu corpo no meu deixando minha imaginação pervertidamente afiada, que tesão.
-É melhor a gente parar por aqui...
Palavras intercaladas com beijos e mordidas nos lábios:
-Parar... Você quer mesmo parar?...

Fiquei calado.
-Eu sabia que não... Deixe o tempo passar e vamos nos permitir aproveitar um pouco.
-Robson você vai acabar comigo...
-Acabar como... Só se for de tanto prazer...

A noite estava linda, o céu estrelado e uma lua belíssima, fomos a uma boate gay que o Gê dizia gostar muito. No começo eu fiquei com um pouco de receio, eu imaginava um monte de garotos afeminados dando em cima de todo mundo, transando com qualquer um pelos cantos do lugar, sinceramente pra mim uma balada gay não passava de suruba coletiva. Quando chegamos minha idéia de balada gay foi mudando, fui muito bem recebido na portaria pelos funcionários, era um ambiente bem sofisticado, pessoas de alto nível, bem vestidas, totalmente diferente da idéia que eu fazia antes de conhecer. Logo quando chegamos o Gê encontrou com uns amigos seus e veio me apresentá-los, que por sinal eram muito bonitos, aliás, na boate só tinha gente bonita, fui andando pelo lugar e observando o ambiente, quanta gente beijando pessoas do mesmo sexo, a primeira vista eu me assustei, nunca vi dois homens se beijando sem vergonha do que estavam fazendo perante as pessoas, mas depois acabei me acostumando, afinal, para todo mundo que estava ali isso era normal, eu era quem tinha que dominar meu preconceito. Fiquei vendo eles ali se beijando e me deu uma vontade de beijar também, aquele casal parecia se conhecer ha algum tempo, pois se tratavam com intimidade, um deles era muito bonito, cabelo espetado, bem vestido, moreno de olhos puxados. Só me dei conta que estava sozinho quando meu primo acabou sumindo com os amigos, fiquei com medo de me perder, então sentei em uma das mesas e fiquei ali observando todo o movimento do lugar, não demorou muito e um rapaz se aproximou de mim dizendo: ..... ate o proximo so semana qu vem hauahauahau abraços e bom final de semana ....

5 comentários:

FOXX disse...

uau!
adorei
qro ver a continuaçao

Anônimo disse...

Já pensou em escrever um Livro!?
Você escreve superrr Bem LiNDOO!!

TE ADORO!
BJAO!!

Nanda

André Mans disse...

tem mais?
tem mais?

André Mans disse...

tem mais?
tem mais?

Goiano disse...

ai
espera que to numa fase romantica
deixa eu terminar de suspirar