sexta-feira, 29 de junho de 2007

Capítulo 5 Um estranho dentro de mim

Capítulo 5

Chegou o dia que iríamos viajar, decidimos ir para a França, apesar de que eu queria também conhecer o Egito, mas resolvemos ir em uma outra oportunidade. O vôo estava marcado para as 22:00, eu preferi marcar para vôo noturno porque a gente vai dormindo e quando acorda já chegou, eu sei que dormir em avião é muito desconfortável, mas pelo menos esperamos o tempo passar sem vê-lo passar. Na parte da manhã fui até Campinas deixar a Dani na casa da minha mãe, ela cuidaria do meu “bebê” até eu voltar, pensei em deixá-la em um hotel pra cachorros, mas fiquei com receio dela ficar doente, pois ela era muito apegada a mim, já estando com minha mãe ela se distraia com a família, e também seria uma viagem curta, apenas dez dias. Voltando da casa da minha mãe, eu fui até a loja de roupas de inverno comprar algumas peças, pois na época em que fomos viajar na Europa era inverno e as roupas que eu tinha nem sei se me serviam mais, também fazia tanto tempo que eu não saia do país...
Depois das compras fui pra casa preparar minhas malas, aproveitei e deixei uma mala vazia, para trazer um monte de lembrancinhas da França para os amigos e família, claro que pra mim também, sempre fui fã de perfumes e lá eu estaria na “nascente”. Quando eram aproximadamente 19h o Daniel tocou a campainha, cheio de malas também, ele deve ter colocado até roupa de esquiar dentro da mala, tamanho era o volume que aquelas três malas faziam.
-Nossa...
-O que foi?
-Não acha que tem malas demais?
-Você disse que lá vai estar frio...
-Sim, mas também não vamos esquiar pela “Rue de la République”, não terá montanhas de neve pelas calçadas, nós só vamos à Paris e não à Bariloche... Deixe esse esqui aqui em casa...
-Tudo bem, da próxima vez avisa...
-Desculpe! Agora vamos...
-Calma... E o meu beijo?
-Hum...
Chamamos um táxi para nos levar até o aeroporto, deu um trabalho enorme pra colocar aquele monte de malas dentro do carro, tivemos que deixar uma mala do Daniel em casa, ele não gostou muito da idéia no começo, mas depois concordou, mas também pra que levar uma mala só com sapatos? Ficamos na sala vip até a hora do embarque, tiramos algumas fotos, olhamos o mapa do local onde estariam os guias para não nos perdermos, e também um mapa de Paris.
No avião pedi para sentar na janela, Daniel se levantou e trocou de lugar comigo, atrás de nós havia uma mulher com as outras duas poltronas vagas, pelo que deu a entender ela comprou os três lugares só pra ela, na poltrona da frente havia um casal com uma criança, que deveria ser uma pestinha, pois queria furar a poltrona do avião com um palito de sorvete, o pior de tudo era que os pais não falavam nada, a comissária teve que intervir, os pais da criança não gostaram muito, mas deram um puxão de orelha no moleque e ele ficou quieto, ainda bem que ao nosso lado ficou uma poltrona vazia, eu e Daniel pudemos viajar mais à vontade. Quando o avião decolou, ele segurou na minha mão e disse olhando nos meus olhos:
-Está com medo?
-Não, e você?
-Um pouco, se eu disser que te amo agora, você acredita?
-Você está quase me convencendo.
-Vamos ver se com esse beijo eu te convenço...
Ele pegou na minha cabeça com sua mão esquerda e trouxe minha boca para junto da dele, acariciando meus lábios com os seus, suavemente, depois notei que as pessoas no avião nos olhavam um pouco assustadas, mas até então nem estávamos preocupados.
O que era para ser apenas 10 dias, acabou virando 20 dias. Quando chegamos no aeroporto de Paris, o Daniel não entendia o que os avisos diziam, mas como eu sabia falar francês fluente, pra mim não foi difícil achar o hotel e os guias. Chegamos no hotel, pegamos a chave do quarto e fomos conhecê-lo, haviam duas camas de solteiro, a decoração era estilo clássico, de bom gosto e muito charmosa. Colocamos as malas sobre as camas, começamos a tirar as roupas de dentro e arrumá-las nos armários.
-Ai que frio...
-Frio bom pra namorar...
-Ficar agarradinho...
Estava muito frio, a paisagem vista da janela nos enchia os olhos, aqueles jardins de folhas secas no chão formando um tapete natural, parecia um bolo “floresta negra”, haviam poucos carros na rua, bem tranqüilo o lugar.
Depois de arrumar tudo em nosso quarto, fomos passear pela cidade, andando pelas calçadas de Paris paramos em um café, comemos um delicioso croissant acompanhado de um chocolate bem quentinho. Quando batia aquele vento gelado o Daniel me abraçava, era muito bom.
-“Bonjour”!
-“Bonjour! S’il vous plaît, un chocolat et un croissant”.
-“Oui. Et vous monsieur”?
-“Diz pra ele que vou querer o mesmo que você”.
-“Aussi”.
-“Voilà”.
O garçom foi buscar nosso pedido, reparei que na mesa ao nosso lado tinha um casal de gays que se beijavam com a maior naturalidade, era um casal jovem, deveriam ter a faixa de idade que eu e o Daniel tínhamos, eram muito bonitos os rapazes, às vezes algumas pessoas olhavam disfarçadamente para os dois com uns olhares meio tortos, mas nenhuma reação homofóbica foi presenciada por nós.
-O que você tanto olha para aqueles dois?
-Nada...
-Como nada? Você não tira o olho...
-Eu estou surpreso com a atitude deles de beijar em publico e das pessoas em volta que tratam com naturalidade...
-E o que tem haver beijar em público? Se for o caso fazemos também.
Ele me puxou pra junto dele e começou a me beijar, o Daniel tinha suas loucuras que me assustavam, mas tinha umas que me deixava sem fôlego, claro que tudo que vinha dele eu adorava, quando a gente gosta de alguém temos que aprender a gostar das qualidades e defeitos, e eu gostava dele por completo.
-Você sabe que eu não me sinto bem...
-Mas o que tem de errado?
-Eu sei que não tem nada de errado, mas tem pessoas que se assustam, pois não estão acostumadas...
-Tudo bem, nós paramos então.
-Mesmo assim eu continuo gostando de você...
-Por que você não me deixa te fazer feliz?
-Não entendi.
-Você parece ter medo de se entregar...
-Mas é claro, você vem de um mundo diferente do meu, talvez amanhã você acorde e vê que não é isso que quer pra sua vida...
-Eu sei o que eu quero pra minha vida, se eu decidi ficar com você é porque tenho certeza do que eu quero...
-Tudo bem, discutimos isso depois.
-Ta bom.
Depois do nosso lanche, fomos dar uma volta no parque, começamos a correr entre as arvores, até que o Daniel conseguiu me pegar, mas acabamos tropeçando no banco e caímos sobre as folhas secas no chão, meu corpo ficou sobre o dele, cara a cara, demos muita risada, quase sem fôlego, até rolar um beijo, ele foi me abraçando com seus braços fortes e ficamos ali trocando carinhos, ao som dos pássaros, foi muito bom. À noite fomos passear pelas ruas da “Cidade luz”, Paris à noite é linda, charmosa, pegamos o metrô na estação central e ficamos passeando até ficarmos perdidos, olhei naquele mapa cheio de linhas que nos confundia, ouvimos o anuncio de que a operação estaria se encerrando em 15 minutos, corremos para pegar o ultimo metrô para a estação central, por pouco não o perdemos, pois já estavam fechando as portas.
Saímos da estação central morrendo de rir, tirei uma foto pelo celular do Daniel tropeçando na calçada, acho que as pessoas nos achavam loucos, mas éramos dois loucos felizes e que se amavam. Voltamos para o hotel de madrugada, fomos tomar um banho bem quente juntinhos, achei a água um pouco estranha, sem contar que é muito cara, tivemos que tomar banho bem rápido. Depois do banho juntamos as duas camas de solteiro e dormimos como um casal, bem agarradinhos.
Para o Daniel tudo era novidade, eu era o primeiro homem que ele havia ficado, até então ele sabia lidar com mulheres e não com homens. Naquela noite ele olhou para mim, tocou em meu rosto e olhando nos meus olhos ele disse:
-É estranho...
-O que é estranho?
-Eu amar um homem.
-Ainda dá tempo de se arrepender e voltar atrás.
-Nunca, é de você que eu gosto, é com você que quero ficar, é pelo seu amor que quero lutar.
-Nossa... Nunca recebi uma declaração dessa...
-Se você me permitir te amar, te farei uma pessoa muito feliz...
-É...?
-Sim...
-E a mina que você estava ficando?
-Nunca mais a vi.
Começamos a nos beijar, ele era um cara muito carinhoso, meigo, mexia comigo dia após dia, fizemos amor à madrugada toda, em Paris, foi algo mágico, inesquecível, nossos corpos suando de frio e calor ao mesmo tempo, nosso suor misturado nos fazia deslizar um sobre o corpo do outro, meu cabelo estava já molhado, o dele também, tamanha era a intensidade do nosso desejo. Tremendo de frio ele deu um beijo na minha testa, encostou sua cabeça sobre meu peito e me abraçou.
-Está com frio?
-Um pouco, mas vai passar.
-Deita aqui que te esquento.
Dormi no céu e acordei no paraíso, lá fora chovia um pouco, uma garoa chata, um ótimo pretexto para ficar dentro do quarto o dia todo abraçadinhos, deitados trocando carinhos, fazendo amor. Aquela garoa durou dois dias, ficamos os dois dias dentro do quarto namorando, abraçadinhos, dormindo com aquele friozinho.
No décimo dia fomos para Carcassonne, ficamos na estação aguardando a partida do TGV que é um trem bem veloz na França, dependendo do lugar a viagem sai mais cara que ir de avião. Sentados na estação ficamos aguardando o anuncio, o Daniel não entendia nada, ficou todo confuso:

“Correspondance pour Carcassonne”
“départ 11h29, quai nº 4, voie B.”

-Mas o que ele está falando?
-Ele disse que o trem que parte para Carcassonne vai partir às 11h29, na plataforma 4, via B.
-Nossa...
-Hahaha...
-Pára de rir, eu só sei falar inglês...
-Mas eu não to rindo de você.
-Do que você está rindo?
-Da careta que você fez...
Dentro do trem tive que fechar a cortina, pois ele andava tão rápido que quando passava outro ao lado nos dava vários sustos e me deixava um pouco tonto, mas as paisagens eram lindas.
A cada dia que passava eu gostava mais do Daniel, seu jeito me cativava, sua alegria me contagiava, seu brilho nos olhos me faziam acreditar que seu sentimento era verdadeiro, ele tinha uma sensualidade inexplicável, uma magia dentro de si. Meu medo era a hora que ele não me quisesse mais, o melhor a fazer era não criar expectativas, o difícil era por em pratica, eu estava começando a gostar dele de verdade, já nem lembrava mais do Bruno, ao lado do Daniel eu me sentia seguro, mesmo assim não ia me entregar por completo e correr o risco de me machucar depois.
No décimo quinto dia fomos conhecer o Chateau de Versailles, Louis XIII em 1623, construiu em Versailles uma morada para sua residência em tempo de caça, Louis XIV, seu filho, conhecido como “Rei Sol”, aproveitou essa construção e mandou erigir um dos mais lindos palácios existentes até hoje na Europa, com seus jardins e edifícios, o famoso salão dos espelhos, os luxuosos quartos do rei e da rainha, era tanta beleza que chegava até a doer os olhos. Graças à sua dupla vocação, residência real e Museu da história da França, possui inúmeras obras de arte, uma mais linda que a outra, pena que não podemos tirar fotos. O lugar teve sua inscrição na lista de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO em 1979. Eu e Daniel ficamos babando na beleza daquele lugar, aproveitei a oportunidade e caminhei, corri pelos corredores verdes da vegetação que cercava aqueles lindos jardins, tiramos fotos, filmamos o lugar, foi engraçado em uma hora que o Daniel foi segurando a câmera e eu fui fingindo que era o rei Louis XIV, desfilando pelo corredor de nariz empinado. Naquele dia brincamos bastante, foi tudo muito divertido, eu caminhando na ponta dos pés com o nariz empinado, as imagens saíram um pouco tremidas, pois o Daniel se matava de rir.
-Do que você está rindo?
-Nada majestade...
-Quer ir para o calabouço?
-Não, não...
Depois fomos ao Museu do Louvre, um dos mais importantes museus do mundo. Tivemos que ir com um mapa nas mãos, fomos visitando as obras expostas lá, para conhecer tudo seria necessário pelo menos 1 semana lá dentro, tamanha era a grandiosidade do lugar e quantidade de obras. Construído em 1190 como um forte, foi reconstruído em 1360 para ser um Palácio Real. Durante 4 séculos, com Reis e Imperadores, sofreu acréscimos e construções tendo sido transformado em Museu, em 1793. O acervo está dividido em 7 departamentos por período: Antiguidades orientais, gregas, romanas, egípcias e etruscas, pinturas, esculturas, objetos d'art da Idade Média até 1850, impressões e desenhos. Eu fiquei maravilhado com a parte egípcia, pois adoro essa mitologia de faraós, aquelas múmias originais na minha frente me fizeram tremer de emoção e medo ao mesmo tempo. A coleção de tesouros do Museu começou com Francisco I que adquiriu muitos quadros italianos, inclusive a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. No Louvre também está a Vênus de Milo, que data de século 2 a.C. São 8kms de galerias com milhares de trabalhos expostos, claro que eu e o Daniel não conseguimos ver tudo, mas valeu a pena ver o que vimos. A nova entrada do Louvre é uma pirâmide de vidro, de autoria de um arquiteto sino-americano, inaugurada em 1989.
Depois de algumas compras e um almoço próximo à Basílica, descemos uma ladeira e chegamos ao Moulin Rouge, o bordel mais famoso do mundo, sempre tive curiosidade sobre a historia que contavam sobre esse lugar, finalmente pude conhecer o local. Assistimos o famoso show com 60 dançarinas, mil fantasias e "French Can Can". A célebre dança parisiense nasceu neste local, que também foi imortalizado por Toulouse Lautrec, no quadro "Bal du Moulin Rouge".
-Essas dançarinas não dançavam sem calcinha?
-Não acredito que você vai ficar reparando se elas usam calcinha ou não...
-Desculpa amor, foi só um comentário bobo.
-Ta bom, Daniel.
Na volta para o hotel acabei me perdendo do Daniel, com medo de me perder pela cidade resolvi voltar para o hotel e esperá-lo por lá, quando cheguei na recepção a recepcionista me parou para entregar algo:
-“Pardon monsieur, une chose pour vous”
-“Pour moi?”
-“Oui.”
-“Qu’est-ce?”
- “Je ne sais pas”.
-“Voilà. Merci beaucoup.”
-“De rien.”
Peguei o embrulho que esperava por mim na recepção, deixei para abrir no quarto do hotel, quando eu estava subindo as escadas comecei a sentir cólicas, aconteceu de repente, de uma hora pra outra comecei a ter diarréia, deveria ser alguma coisa que eu havia comido estragada, nem dei muita importância. Após sair do “toillete” fui abrir o pacote que recebi, era um coração vermelho de pelúcia, com o perfume do Daniel, no meio estava escrito “Je t’aime”, que significa “Te amo” em francês. Não demorou muito e o Daniel chegou, com um botão de rosa nas mãos.
-Gostou da surpresa?
-E tem como não gostar das suas surpresas?
-Comprei isso aqui pra você guardar como recordação.
-Obrigado.
No dia de voltarmos ao Brasil, quase perdemos o avião, a culpa foi do Daniel que inventou de pegar um ônibus até o aeroporto e mais uma vez ficamos perdidos. Fomos os últimos a embarcar, dessa vez ele ficou na janela e eu no corredor. Já era noite e todos no avião já dormiam, inclusive o Daniel, sem despertar muita atenção das pessoas me levantei e fui até o banheiro, não estava conseguindo dormir, lavei o rosto, enxuguei as mãos no papel e quando ia saindo levei um susto, ao destravar a porta o Daniel já foi me empurrando com tudo pra dentro do banheiro, travou a porta e começou a me beijar.
-Eu sempre tive vontade de fazer amor no banheiro de avião...
-Mas...
-Vou me realizar com você...
Ele me fazia perder o juízo, eu ficava fora de mim quando ele vinha com aquela carinha de cachorro abandonado, bati 2 vezes a cabeça na parede tamanha era à força de suas pegadas, ele me beijava como se não me visse ha anos, em menos de 5 minutos o Daniel já havia tirado minha roupa e a dele também, começamos a pingar de suor, o ar condicionado não estava dando conta, transamos no canto da pia, naquele banheiro apertadinho, não podíamos gritar nem fazer muito barulho para não acordar os passageiros, nossos gemidos eram bem baixinhos, um seguido do outro, em ritmo lento e acelerado, ficamos em média meia hora fazendo amor, sexo, sacanagem. Muito tesão, desejo, era uma mistura de sentimentos que me deixava louco, eu adorava essas fantasias muito malucas que ele tinha, era divertido e ao mesmo tempo dava muito tesão, a adrenalina subia a mil. Deixamos o banheiro do avião discretamente, sem que fossemos notados voltamos para nossas poltronas e tentamos dormir, suados, ofegantes, exalando sexo.
Eu e Daniel achamos em geral, as pessoas em Paris, um pouco mal educadas, andam rápido e se fosse preciso passavam por cima da gente. Não me senti seguro andando em Paris, não sei por que, mas em várias situações nos pegamos sendo observados por pessoas estranhas, principalmente dentro de trens e metrôs. Incrível, mas foi um dos lugares onde me senti mais inseguro. Paris é uma cidade muito cara, fiquei impressionado, mas também pudera, Paris é Paris.
Ao desembarcarmos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, chamamos um táxi, Daniel preferiu me acompanhar até em casa, eu estava ansioso, parecia que nunca chegávamos, não via a hora de rever minha “bebê”, ver minha mãe, meu pai... Quando chegamos em casa fui logo telefonar para minha mãe:
-Alô?
-Alô... Mãe?
-Oi meu filho, como você está?
-To bem, mãe! Acabei de voltar, como está minha “bebê”?
-Está aqui do meu lado.
-Põe o telefone no ouvido dela?
-Dani... Dani...
Minha mãe colocou o telefone na orelha dela e comecei a chamar seu nome, ela reconheceu minha voz e começou a latir sem parar.
-Filho, ela chorou todas as noites olhando pela janela...
-Eu vou buscá-la hoje, mãe. Meu braço já está curado e eu já posso dirigir.
-Ta bom meu filho, vou arrumar todas as coisinhas dela na malinha.
-Ok mãe, beijo.
-Outro!

2 comentários:

Anônimo disse...

olá meu amigo, como tá???

estou lendo a história do bader e do daniel aqui, queria ter um amor assim na minha vida, pena que não posso... aguardo os próximos capítulos.

ah! se quiser uma dica: "O preço de ser diferente, de Mônica de Castro" tb é ótimo e me identifiquei com os personagens...

gde abço!!!
G.C.

Anônimo disse...

Este éu um Livro muito intessante, pois nos mostra a capacidade de uma pessoa amar outra mesmo sabendo de todos seus problemas e por tmb saber a que este romance tem um certo tempo de duração, mas nem por isso eles deixam de viver uma linda historia...Um belo exemplo de vida e de amor...

Thyago R. Dias